Doçaria
A versão mais gulosa de Cáceres
Perrunillas, maçapão, bollas de chicharrones, roscas fritas, floretas, pestiños, hornazos, perrillos, sapillos ou repápalos con leche, roscas de muégado… A tradição doceira em Cáceres vem de tempos remotos, desde o tempo em que judeus e árabes deixaram a sua marca com o uso dos ingredientes das suas terras, de quando a cozinha portuguesa a influenciava com as suas lufadas culinárias
Quem não comeria, de uma só dentada, um delicioso bombom de figo? Porque esta iguaria é elaborada com matéria-prima de grande qualidade. Cáceres é a província que mais figos produz de toda a Espanha. São selecionados os melhores frutos, tanto por tamanho, como por qualidade, são tratados, secos e recheados com um delicioso creme, quase sempre de avelã, para serem cobertos com uma fina e estaladiça camada de chocolate que confere ao bombom esse toque que o torna irresistível.
Outros doces manjares são as floretas que se fazem para acolher os convidados nos dias anteriores a um casamento, comunhão ou batizado; os repápalos com leite ou sapillos confecionados com pão que se comem na Semana Santa; as perrunillas, que se diz serem doces conventuais... E para adoçar, o mel que conta com a DOP Gata-Hurdes. A doçaria da região é tão rica que não saberá que doce provar.
Na doçaria da região abundam os exemplos de doces conventuais. Comem-se buñuelos de viento, rosquillas de alfajores de Cáceres, pestiños, hornazos e mantecados. Em Navalmoral de la Mata um dos doces típicos são os sapillos, um bolo de leito frito aromatizado com canela que se come na Semana Santa (noutras localidades fazem-se uns parecidos com o nome de repápalos dulces).
Em Serradilla, come-se a chamada Pringá de Chicharrones com gorduras da matança. Outro doce reconhecido é o Crispiones.
Cada distrito, cada povoação, cada casa foi adaptando estas receitas tradicionais que nos prendem com o seu aroma, textura e irresistível aspeto. Qual escolheria na sua próxima visita à província de Cáceres?
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